| 27/04/2009 11h10min
O Grêmio será a melhor campanha da Libertadores na primeira fase e trará todas as decisões de passagem de fase até a final no Olímpico. O Boyacá Chicó não tem condições de fazer frente ao entusiasmo de um Olímpico lotado no próximo dia 28. Toda a euforia do torcedor gremista é plenamente justificada. Mas é bom colocar os pés no chão. A começar pelos dirigentes.
Ontem, entrevistado pela enésima vez sobre a evolução das tratativas com Paulo Autuori, sonho de consumo no Olímpico, o vice de futebol André Krieger evidenciou que Grêmio não tem mais o controle da situação. Não é mais líquido e certo que a solução virá do Catar.
Mesmo que o adversário das oitavas-de-final seja fraco — Defensor (URU), Universitário (PER), San Luís (México) ou San Martín (PER) — o ideal seria não enfrentá-lo com treinador interino, apesar de Marcelo Rospide mostrar
serenidade e futuro promissor. A Libertadores é uma
competição traiçoeira e recomenda experiência na casamata e fora dela.
Também não se deve esquecer das dificuldades enfrentadas pelos atacantes para marcar gols. O argentino Maxi López parece estar se acertando, mas não seria exagero contratar mais um atacante. Ricardo, 21 anos, centroavante do Londrina, é só um promessa, ainda que muito bem recomendada.
Repito: a Libertadores é traiçoeira. Apesar das aparentes facilidades, quando menos se espera, aparece uma dificuldade de última hora que torna tudo mais complicado. É bom o Grêmio pensar nisso.
Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.
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