| 26/03/2009 15h24min
Após meses de testes, especulações e polêmicas nos bastidores, a Fórmula-1 volta à ação neste fim de semana, quando o GP da Austrália abrirá a temporada 2009. Os treinos livres começam já nesta noite às 22h30min (de Brasília). A segunda sessão livre está marcada para as 2h30min (de Brasília).
Vice-campeão em 2008, o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, é apontado como um dos favoritos ao título. Também representarão o Brasil na categoria o veterano Rubens Barrichello, da Brawn GP, grande surpresa da temporada de testes, e Nelsinho Piquet, da Renault.
– Vou à Austrália com muita confiança e otimismo, mas estou cauteloso: os resultados dos testes nem sempre são repetidos durante as corridas – disse Massa.
Já o atual campeão, Lewis Hamilton, admite que a McLaren não foi bem nos testes coletivos.
– A McLaren não chega a Melbourne com as mesmas expectativas das duas últimas temporadas, mas a equipe vem trabalhando duro para nos levar à frente – destacou o britânico.
Brawn GP é a surpresa
Quem aparece como possível surpresa é a Brawn GP, comandada por Ross Brawn e montada a partir do que sobrou da Honda. A montadora japonesa anunciou sua saída da categoria em dezembro e a nova escuderia só foi criada no início de março.
Mesmo com pouco tempo de existência e pouca rodagem, a equipe conseguiu ótimos resultados nos testes de inverno. Com isso, o brasileiro Rubens Barrichello e o inglês Jenson Button foram apontados até como favoritos ao título.
– O GP da Austrália é um dos meus favoritos e a atmosfera deste lugar é fantástica. Será emocionante voltar lá com este nosso carro competitivo – disse Rubinho.
Mudança no regulamento
O regulamento sofreu mudanças drásticas para 2009, principalmente na parte aerodinâmica. Os aerofólios traseiros ficaram mais estreitos, dando uma aparência estranha aos carros. Já os pneus slick, ausentes desde 1997, voltam a ser utilizados na F-1. A implantação do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers, em inglês) deu trabalho a algumas equipes, mas promete um importante ganho de potência.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pretendia mais mudanças: a ideia era de que o campeão da temporada fosse determinado pelo número de vitórias. Após muitas críticas dos pilotos e das escuderias, a entidade recuou e o campeão será o piloto com maior número de pontos, na mesma forma que deu o título a Hamilton em
2008.
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