Precursora no desenvolvimento do Kers (sistema de recuperação de energia cinética), a BMW Sauber não usará o equipamento em algumas corridas da temporada da Fórmula-1. A equipe vai decidir sobre a utilização da peça após análise sobre o impacto em cada circuito, já que ela pesa cerca de 30kg e esta massa não é descontada na aferição dos 605kg regulamentares.

A tendência é que em circuitos mais lentos, onde a distribuição de peso através dos lastros é muito importante, o time não use o Kers. Já nas pistas mais velozes, em que a potência acrescentada através de um botão no volante será decisiva, a BMW deve lançar mão da peça.

– Estamos na fase final de desenvolvimento e podemos usá-lo em Melbourne (prova de abertura do Mundial de F-1, no dia 29). Agora, precisamos analisar os prós e os contras. Temos um acréscimo 82 cavalos em 6s6, mas o sistema tem influência na distribuição do peso e desgaste dos pneus – disse Mario Theissen, diretor esportivo da escuderia.

A potência adicional fornecida pelo Kers aos motores é oriunda da energia dissipada nas freadas e absorvida por engrenagens.