| 26/01/2009 05h01min
Um tanto ofuscado pela badalação em torno da contratação de Herrera e Maxi López, o paulista Jonas lançou-se, sábado, como alternativa caseira para formar dupla com Alex Mineiro no Grêmio. No primeiro jogo após a volta da Portuguesa, ele contribuiu com boa movimentação e um gol na vitória por 5 a 0, no Olímpico, sobre um surpreendentemente frágil Esportivo.
Hoje, a direção pretende definir a vinda da dupla de argentinos. Por enquanto, o discurso parece não ter sido bem ensaiado. Sexta-feira, o diretor executivo Mauro Galvão antecipava que as tratativas estavam mais avançadas com Herrera. Um dia depois, o assessor de futebol André Krieger revelou que o mais próximo era Maxi López. No meio da semana, o presidente Duda Kroeff havia dito que seria um ou outro.
Jonas, enquanto isso, trata de mostrar que é uma alternativa confiável, capaz de reverter a incômoda situação do início do ano. Fora dos planos de Celso Roth, apesar dos 10 gols marcados pela Portuguesa no
Brasileirão, ele quase ficou
fora da pré-temporada. Só ganhou uma nova chance a partir das lesões de Perea e Morales e do discreto desempenho de Reinaldo.
Na tarde ensolarada e de pouco público de sábado, o atacante participou do primeiro gol, de Ruy, e fez o terceiro, de cabeça. Ainda assim, deixou o campo lamentando outras duas chances desperdiçadas.
No domingo de folga, em que reviu seu gol pela televisão e falou pelo telefone com os familiares, Jonas avisou que está pronto para disputar uma vaga no ataque, apesar do prestígio da dupla argentina.
– Ninguém é titular pelo que ganha ou pelo que o clube investiu. Vou buscar meu espaço no time – prometeu o jogador, lançado em 2005 pelo Guarani–SP e levado no ano seguinte para o Santos, por pedido de Wanderley Luxemburgo.
Político, Alex Mineiro distribuiu elogios a todos os eventuais parceiros. Sobretudo a Herrera, cujo desempenho acompanhou no Corinthians, no ano passado.
– É um jogador de
muita força física e uma raça impressionante. Aqui no Sul, isso
ajuda bastante – disse.
Seu primeiro gol pelo Grêmio, de pênalti, foi fruto de uma negociação com Tcheco e Souza. Depois do toque cometido por Evilásio, Roth, que havia autorizado Tcheco a cobrar, deixou a decisão com os três. Como a torcida pediu por Alex, foi o centroavante quem bateu. Com a tradicional “paradinha”.
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