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 | 18/10/2008 21h44min

Tite destaca a importância de enfrentar o Boca Juniors

Técnico fala em personalidade, coragem e equilibrio emocional

Agora é o Boca Juniors. Definido como confronto "de 180 minutos" pelo técnico Tite, a partida das quartas-de-final contra o time argentino, quarta-feira, às 22h, tem ares de jogo do ano no Beira-Rio. Tanto o treinador quanto os jogadores salientaram a oportunidade de enfrentar o Boca e acabar com a estigma de sempre perder para os "hermanos".

– É um jogo de 180 minutos. Eu tenho acompanhado o Boca, mas é um momento da nossa equipe, da equipe deles. Eu sei que o Boca acabou mudando o sistema para três zagueiros. Mas vou me inteirar mais – resumiu Tite, que conversará com o auxiliar Guto Ferreira, que vai a Buenos Aires conferir o jogo do adversário neste domingo.

A seguir, trechos da entrevista coletiva do técnico Tite no Beira-Rio:

O confronto diante do Boca

– Amanhã de manhã a gente já trabalha. Vamos procurar tirar vantagem do jogo em casa. São jogos importantes e o equilíbrio emocional é importante. Tem de ter personalidade, coragem de marcar, encurtar a marcação, diminuir espaço. Nesse ponto de equilíbrio você joga bem sempre, não só contra o Boca.

Guiñazu contra o Boca

– Tudo está sendo feito para que ele possa ser utilizado. Mas vou deixar o departamento médico responder.

Esquema de jogo

– O desenho é um volante central, dois volantes armadores — Magrão e Guiñazu. O Andrezinho se adaptou a esta função, o Ramon trouxe a composição para que a gente tenha condição de ter um meio consistente.

Aproveitamento de 60% no Brasileirão

– Futebol não é individual, a equipe ganhou porque foi consistente, equilibrada. Eu cobrei que queria uma equipe mais contundente, no primeiro estaca assistente. Disse para eles que 'se abriu vai para o gol'. No segundo tempo criou mais, foi superior e daí venceu. Só nos 10 finais que ficou com o coração na mão e querendo que acabasse de ve o jogo.

Orozco reintegrado

– Não adianta dar de bonzinho e dizer que vou aproveitar todos. Ao invés de dar treinamento para seis, sete zagueiros, oportunizei que fossem para outros lugares. Não quis sair, não tenho problema de dizer 'Orozco, vem cá, temos de trabalhar'. O Álvaro foi integrado a concentração mas não estava em condições normais de jogo.

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