O atleta jamaicano Usain Bolt começou a capitalizar a conquista das três medalhas de ouro e a quebra de três recordes mundiais nos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto.

Cerca de 10 dias depois de encerrar sua grande participação na Olimpíada, o velocista jamaicano de 22 anos já recebeu mais dinheiro do que em toda a sua carreira anterior.

O homem mais rápido do mundo conseguiu fazer com que sua cotação aumentasse em poucos dias, e deverá receber cerca de € 350 mil nos meetings de atletismo que disputará pela Europa.

O organizador da competição em Zurique, Patrick Magyar, afirma que jamais tinha visto tanto assédio midiático a um atleta, nem mesmo nos tempos do norte-americano Carl Lewis.

Em Pequim, Bolt conquistou a medalha de ouro nos 100 e 200 metros e no revezamento 4x100m com a equipe da Jamaica, com recordes mundiais de 9s69, 20s30 e 37s10, respectivamente.

Os 26 mil ingressos colocados à venda para o Meeting de Zurique se esgotaram uma semana antes de Bolt chegar à Suíça para disputar sua primeira competição pós-Olimpíada.

A contratação de Bolt foi tão cara que os organizadores não tiveram verba suficiente para trazer outros grandes velocistas, como o jamaicano Asafa Powell e o norte-americano Tyson Gay.

A passagem de Bolt pela Europa — Zurique, Lausanne e Bruxelas — renderá ao jamaicano cerca de € 350 mil em prêmios, segundo fontes ligadas aos organizadores.

Em Zurique, além do prêmio fixo por participação, Usain Bolt recebeu outros US$ 10 mil como campeão olímpico e US$ 16 mil por vencer a prova dos 100m.

Magyar não quis publicar os números exatos, mas afirmou que nunca um velocista tinha recebido tanto para competir, nem mesmo Carl Lewis, cuja cachê chegava a US$ 100 mil no seu auge.

A participação no torneio na Suíça engordará muito a conta bancária do jamaicano, ainda que seu contrato para disputar o evento tenha sido assinado antes dos Jogos de Pequim.