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 | 19/02/2008 11h44min

Anistia Internacional pede que Cuba faça reformas para garantir direitos humanos

Organização diz que nova liderança cubana deve começar com a libertação incondicional de todos os presos políticos

A organização Anistia Internacional (AI) afirmou nesta terça-feira que a nova liderança cubana deve aproveitar as atuais mudanças em Cuba, por causa da retirada de Fidel Castro, para introduzir reformas que garantam os direitos humanos. Em comunicado divulgado hoje, após saber da renúncia do líder cubano, a AI afirma que a reforma deve começar com a libertação incondicional de todos os presos políticos.

A AI também pede a revisão judicial de todas as penas aplicadas após julgamentos injustos, a supressão da pena de morte e a introdução de medidas que garantam o respeito às liberdades fundamentais e a independência da Justiça.

Além disso, pede que o novo governo cubano permita visitas à Ilha dos órgãos de direitos humanos da ONU e de organizações humanitárias independentes.

A AI, com sede em Londres, também pede que a comunidade internacional, em particular os Estados Unidos, suprima políticas e práticas que afetam os direitos humanos dos cubanos, como o embargo imposto pelos americanos.

Fidel, de 81 anos, anunciou hoje que não pretende, nem aceitará, "o cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante-em-chefe", o que significa sua retirada definitiva após quase 50 anos no poder.

EFE
 
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