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 | 17/01/2008 18h54min

Bovespa acumula perdas de 10,72% no mês

Bolsa acompanhou NY e fechou com baixa de 2,96%

As bolsas até arriscaram uma recuperação nesta quinta-feira, mas os indicadores econômicos ruins, o balanço péssimo do banco Merrill Lynch e o discurso sem novidades do presidente do banco central americano (Fed) não permitiram. Os investidores estrangeiros voltaram a fugir da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e o resultado não diferiu do registrado nos últimos pregões: mais um tombo. No mês, a perda acumulada é de 10,72%.

No pior momento do dia, a bolsa paulista chegou a cair 3,48%, perdendo inclusive o suporte de 57 mil pontos, já que tocou os 56.734 pontos. Na máxima, o índice subiu a 59.643 pontos (+1,47%) e, no fechamento, situou-se em 57.010,9 pontos, em queda de 2,96%, pior patamar desde 20 de setembro (56.906 pontos). O volume financeiro negociado somou R$ 6,58 bilhões. Às 18h23min, o Dow Jones caía 1,99%, aos 12.218,6 pontos, patamar abaixo do último pregão de 2006, o que significa que todos os ganhos obtidos em 2007 serão eliminados se o nível se mantiver. O S&P tinha baixa de 2,28% e o Nasdaq recuava 1,46%.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, voltou a endossar um pacote de estímulo fiscal, que ajudaria o banco central, segundo ele, a combater o esfriamento econômico. Ele também repetiu que a autoridade monetária vai fazer um corte substancial da taxa de juro se necessário para combater a ameaça à economia trazida pela fragilidade dos mercados financeiros e pelo enfraquecimento do emprego. Ainda reiterou que os riscos negativos para o crescimento se tornaram mais pronunciados.

Como Bernanke se repetiu, os investidores não gostaram porque esperam mais e talvez consigam amanhã, quando George W. Bush dará detalhes do plano de ajuda econômica. O investidor ficou desapontado com o índice de atividade industrial regional do Fed da Filadélfia, que desabou para -20,9, com projeções de que ficasse em -1,5 (no mês de novembro, o índice havia sido de -1,6). Ao mesmo tempo, o número de novas construções caiu 14,2% em dezembro, ante projeção de -5%.

Agência Estado
 
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