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 | 17/01/2008 17h22min

Cenário externo pressiona os juros futuros, mas a alta é contida

Depósitos interfinanceiros para janeiro de 2009 tiveram leve baixa

A deterioração do mercado externo afetou o mercado futuro de juros nesta quinta-feira, cujos contratos de depósitos interfinanceiros (DIs) para 2010 negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam com projeções das taxas em alta. O DI com vencimento em janeiro de 2010 (269.723 contratos negociados no dia) avançou de 12,72% ao ano (ontem) para 12,79% hoje. Apesar da alta, operadores reafirmaram que os juros futuros são os ativos com melhor comportamento diante da tensão em Wall Street. O DI com vencimento em janeiro de 2009 (278,16 mil contratos), por exemplo, foi na contramão e recuou levemente, de 11,99% ontem para 11,98% ao ano no encerramento da sessão hoje.

A expectativa de hoje era o discurso do presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, na Câmara. Na avaliação de analistas, sua fala não trouxe novidades. Assim, o que acabou pesando mesmo foram os indicadores econômicos fracos e o balanço ruim do Merrill Lynch, que registrou prejuízo de US$ 9,83 bilhões no quarto trimestre de 2007.

No âmbito doméstico, o destaque foram os volumosos lotes de títulos ofertados pelo Tesouro Nacional em leilão, comprados integralmente pelo mercado, sobretudo o de Notas do Tesouro Nacional da Série F (NTN-F) para 2012. A instituição vendeu 1 milhão desses papéis, que são prefixados com pagamento periódico de juros. Na semana passada, a oferta de NTN-F havia sido de 300 mil títulos. Como a demanda pelos papéis do Tesouro é bastante concentrada nos investidores estrangeiros, o resultado do leilão de hoje reforça a idéia de que o segmento de títulos prefixados voltou a ter atratividade entre os investidores.

Agência Estado
 
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