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 | 09/10/2006 20h52min

Paulo Odone é aclamado presidente do clube

Dirigente confirmou que pode deixar o cargo no final do ano que vem

Apenas 140 conselheiros estiveram presentes à reunião na noite desta segunda, no Conselho Deliberativo do Grêmio, para que a aclamação do presidente Paulo Odone como comandante do clube pelos próximos dois anos fosse consumada.  O dirigente contará com a ajuda de seu conselho de administração, que não terá mais a presença de Reinaldo Lopes e Jorge Bastos. César Pacheco e Eduardo Antonini juntam-se a Túlio Macedo, Carlos Josias, Flávio Vaz Neto e Marco Antônio Scarpini.

– Pra todo o gremista é uma honra chegar à presidência do clube. Depois de dois anos que seriam de crise, tu ser reconduzido ao cargo por aclamação, por chapa única, é uma coisa que eu vou levar para sempre. Até a razão de seu ser candidato foi esta pressão emocional de todos os gremistas. Pessoas que tinham o interesse em  assumir a presidência do clube dizendo que se eu fosse candidato eles abririam mão. Isto tudo acabou por me reconduzir ao cargo, mas eu não estarei só, pois milhões de gremistas estarão junto comigo nestes dois anos – disse Odone.

Paulo Odone confirmou que existe uma possibilidade dele deixar a presidência no final do ano que vem.

– Quando eu entrei o Grêmio estava na UTI. Hoje ele já está no quarto, se recuperando e quando ele conseguir caminhar sozinho a gente solta a mão dele e deixa caminhar sozinho. Se o Grêmio estiver no final do ano que vem com uma situação financeira equilibrada, com um bom time de futebol e auto-sustentável... se chegarmos a este ponto, dá pra entregar o clube para que outros mais jovens possam carregar o Grêmio. Eu convenci o Túlio Macedo a ficar comigo assim. Se o Grêmio estiver bem, saímos fora. Mas se o clube precisar, ficamos por mais dois anos – afirmou Odone.

A aclamação de Paulo Odone é uma idéia já de bastante tempo dos conselheiros do Grêmio, já que a oposição não apresentou nenhum candidato para o pleito.

O deputado estadual recém reeleito teve apenas um voto contra si. O conselheiro Marcos Souza exigia que houvesse uma votação, pois o estatuto não prevê a aclamação para o cargo máximo do clube. Isto deixou Odone muito irritado e o presidente ameaçou abandonar a reunião dizendo que não aceitaria mais a aclamação.

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