| 09/06/2006 20h29min
Na condição de favorita absoluta, a Suécia enfrenta Trinidad e Tobago neste sábado, às 13h (de Brasília) no Westfalenstadion, em Dortmund, pela primeira rodada do Grupo B da Copa do Mundo de 2006. Os suecos são presença constante em mundiais. No último acabaram eliminados nas oitavas-de-final, mas sonham em repetir na Alemanha o feito de 1958, quando chegaram à final. Na ocasião perderam de 5 a 2 para a Seleção Brasileira de Pelé e Garrincha.
Os caribenhos, por sua vez, fazem sua estréia no torneio. São o menor país em dimensão territorial e, nas rodas de apostas, a grande zebra entre os 32 participantes. Inglaterra e Paragaui, que também duelam neste sábado, completam o grupo.
Lars Lagerbeck, técnico da Suécia, acredita que a melhor forma de enfrentar um adversário do porte de Trinidad seja atacar desde o primeiro minuto. Por isso aposta no trio ofensivo formado por Ljungberg, Larsson e Ibrahimovic.
– Não podemos abrir mão de atacar desde o primeiro minuto, senão vamos fazer nosso adversário entrar no ritmo do Mundial. Trinidad e Tobago vai estrear e se levar um gol de cara vai sentir o golpe. Quero ver a minha equipe no ataque ao longo dos noventa minutos – afirmou.
O desfalque sueco está no gol. Trata-se do azarado goleiro Andreas Isaksson. O jogador do Rennes, da França, levou uma bolada no rosto do meio-campista Kim Kallstrom no último treino e foi vetado depois de bater a cabeça no chão. Ainda nesta semana, o atleta havia sofrido indisposição estomacal e pancada no joelho direito. Alvbage assume o posto.
Trinidad e Tobago entra em campo marcada por histórias pitorescas. O veterano meia Russell Latapy, de 38 anos, vem exigindo a condição de titular, mas o técnico holandês Leo Beenhakker descarta a idéia pelo fato de o jogador ser fumante. O treinador aposta na base que conseguiu a classificação histórica.
– Das Eliminatórias para cá não teve muito o que se fazer. Agora o time está pronto e tudo é na base da conversa para se corrigir erros. Confio na nossa base e sei que podemos ir longe – disse Leo Beenhakker.
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