| 08/11/2005 22h26min
Iarley não poderá participar da partida de quinta diante do Boca Juniors em Buenos Aires por não estar inscrito na Copa Sul-Americana, mas mesmo de fora o jogador pode ajudar seus companheiros. O atacante jogou durante a temporada de 2004 no time argentino. Foi campeão argentino, da Libertadores e Mundial com a equipe argentina, e pôde relatar aos seus colegas de clube todas as dificuldades de jogar com a pressão da torcida no Estádio da Bombonera.
– É muito difícil de jogar lá. A torcida impõe pressão durante os 90 minutos, gritando o tempo inteiro. Também pesa muito o respeito dos adversários com o Boca jogando em seus domínios – falou Iarley.
Sobre o estilo de jogo do time de Alfio Basile, o jogador não espera nada diferente do que o treinador do Inter está planejando para a partida.
– Quando o Palermo joga, todo o time do Boca tem orientação para levantar a bola na área procurando o centroavante – revela o atacante.
O jogador acredita que a equipe gaúcha tem totais condições de conseguir uma vitória nesta quinta. Segundo ele, a fórmula está em não se distrair com o barulho da torcida nem por um segundo.
– Foi isso que nós fizemos quando eu jogava no Paysandu. Mantemos a calma durante toda a partida e conseguimos vencer eles por 1 a 0.
Entretanto, na partida de volta em Bélem, do Pará, o Paysandu tomou quatro e acabou eliminado da Taça Libertadores da América de 2003.
– Foi um erro de programação do técnico Daryo Pereira. Ele não quis poupar ninguém na partida pelo Brasileirão um fim de semana antes, e contra os argentinos faltou perna na hora decisiva. Ainda bem que o Muricy andou preservando alguns atletas e tenho certeza que este ano vai dar tudo certo – explicou Iarley.
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