| 29/09/2007 16h39min
Embaladas após a histórica goleada por 4 a 0 sobre a até então favorita equipe dos Estados Unidos na semifinal, as brasileiras têm neste domingo o último compromisso na caminhada rumo ao título inédito da Copa do Mundo de futebol feminino. No estádio de Hangkou, em Xangai, na China, às 9h de Brasília, o time canarinho medirá forças com a Alemanha, atual campeã mundial, dona do melhor ataque da competição (19 gols) e cuja defesa ainda não foi vazada após cinco jogos. O clicRBS acompanha a partida minuto a minuto a partir das 9h deste domingo.
Para a partida final da Copa do Mundo da China, tanto o técnico brasileiro, Jorge Barcellos, quanto a sua colega alemã, Silvia Neid, terão todas as jogadoras à disposição para mandar as forças máximas dos dois times que jogaram o melhor futebol da competição e tentam coroar as suas ótimas campanhas com a conquista do torneio mais importante do futebol feminino mundial neste domingo. No Brasil, o lema é de respeito às alemãs:
– Só ganhamos a semifinal. Não somos campeões ainda e temos um jogo complicado pela frente. A Alemanha é muito forte e é a atual campeã do mundo. Será uma final difícil para o Brasil – alerta Jorge Barcellos.
A zagueira Elaine quer as brasileiras repetindo a estratégia de marcação forte impregada no jogo contra os EUA.
– A pegada contra a Alemanha tem que ser a mesma (do jogo ante os EUA). Precisamos entrar bem focadas e jogar bem os primeiros 15 minutos. O primeiro chute a gol tem que ser nosso. Temos que impor o nosso ritmo de jogo contra a Alemanha – destacou.
Se o Brasil confia na habilidade e no talento da atacante Marta, artilheira da competição até agora, com sete gols, a Alemanha aposta na atacante Birgit Prinz, destaque do time na vitória por 3 a 0 sobre a Noruega na semifinal, e eleita pela Fifa como a melhor jogadora do mundo em três ocasiões (2003, 2004 e 2005). Além destes feitos, ela se tornará neste domingo a primeira mulher a disputar três finais de Copa do Mundo: atuou na derrota para a Noruega, em 1995, e na vitória sobre a Suécia, em 2003.
A goleira Angerer, que bateu recorde da história das Copas ao permanecer 529 minutos sem tomar gol nesta edição até a final, elogiou a evolução das brasileiras. Em seis jogos contra a seleção, a Alemanha venceu três, empatou dois e perdeu apenas um.
– Estou muito surpresa com a evolução tática apresentada pelo Brasil neste torneio. Elas melhoraram muito neste aspecto em relação ao passado – destacou.
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