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 | 05/09/2007 07h30min

Goiás e Atlético-PR jogam por objetivos diferentes

Donos da casa querem voltar ao G4 enquanto visitantes, deixar zona de perigo

Tentando voltar à briga por uma vaga no G4, o Goiás recebe nesta quarta, às 19h30min, no Serra Dourada, o Atlético-PR, cujo objetivo é fugir do fantasma do rebaixamento. O time esmeraldino, que soma 33 pontos e figura na oitava colocação, vem de uma boa vitória em casa, mas terá que enfrentar o otimismo dos rubro-negros, empolgados com o primeiro resultado positivo do técnico Ney Franco, que tirou o time da zona de risco, com 26 pontos.

O técnico Paulo Bonamigo não deve modificar muito o time que bateu o  Figueirense, mas conta com dois importantes reforços. O lateral Vítor está de volta após cumprir suspensão automática. Já o atacante Rinaldo, apresentado segunda-feira como reforço, já está à disposição do treinador e poderá estrear.

– Chego bem. Já tive a oportunidade de trabalhar com essa comissão técnica. Tenho uma expectativa muito boa aqui no Goiás. Se o professor precisar, eu estou pronto para jogar. Estava atuando normalmente, então isso não será problema – afirmou o jogador, que também pode ficar como opção no banco de reservas.

Pelo Furacão, o esquema 3-5-2 utilizado na vitória sobre o Atlético-MG será mantido pelo técnico Ney Franco. Para o treinador, o time encontrou a formação ideal para o momento que vem passando, com uma defesa sólida e os laterais com liberdade para ajudar o sistema ofensivo, criando um maior equilíbrio do conjunto.

– Nós jogamos em dois estilos, no 4-4-2 e no 3-5-2. Com dois zagueiros jogamos bem, mesmo sem colher bons resultados. No último jogo, que atuamos com três zagueiros, a equipe ficou mais compacta. Atacamos bem sem deixar a defesa desprotegida. Fiquei muito satisfeito e a tendência é utilizar a mesma formação – analisou o treinador.

Em relação ao time, não há nenhuma alteração prevista, embora o colombiano Ferreira, que está atuando no ataque, renda mais em sua posição de origem. De qualquer forma, seu retorno para o meio-campo estaria condicionado a saída de um zagueiro ou de um volante, o que descaracterizaria o esquema. Ao seu lado, Pedro Oldoni, que não tem mostrado um bom futebol, luta para permanecer no time.

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