| 18/06/2007 19h24min
O casamento entre time e torcida é a força para o Grêmio conseguir superar o Boca Juniors por mais de quatro gols de diferença nesta quarta-feira, no estádio Olímpico, e chegar ao Tri da Libertadores. Para os jogadores, o apoio que virá das arquibancadas poderá influenciar – e muito -, o ritmo da partida.
– O apoio da torcida mexe de uma maneira positiva. Desde o jogo contra o Cerro, ainda na primeira fase, quando eles jogaram junto com a gente, vários jogadores estão se transformando. A torcida faz mais que a parte dela no Olímpico – destacou o volante Lucas.
A revelação gremista se refere especificamente ao duelo contra os paraguaios do Cerro Porteño na última rodada da primeira fase. O Tricolor precisava de uma vitória para passar às oitavas-de-final como líder do Grupo 3 e venceu por 1 a 0, no dia 24 de abril.
– A sintonia entre a torcida e o grupo é muito grande. E o grito que vem deles é sempre de apoio, nos deixa muito mais fortes – assegurou Lucas. Não há mais ingressos para a partida desta quarta.
Todos os bilhetes colocados à disposição se esgotaram com incrível agilidades dos gremistas, que chegaram a acampar na porta do Olímpico para conseguir uma entrada.
Vitória por três gols de diferença (a Conmebol aboliu o critério de gols como visitante na final) leva a decisão para os pênaltis. Os argentinos levaram a melhor nas últimas duas finais contra brasileiros (2000, contra Palmeiras, e 2003, frente o Santos, ambas em São Paulo) e o grupo tricolor está consciente das dificuldades que enfrentará, mesmo atuando em casa.
– O Boca sabe como jogar uma final, principalmente uma decisão continental. Nós temos essa noção, sabemos que vai ser complicado, mas temos em mente que vamos conseguir virar esse jogo – completou Lucas, cuja missão será marcar Riquelme, estrela máxima dos Xeneizes.
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