| 30/09/2005 21h54min
Na véspera do confronto entre Paysandu e Figueirense, em Belém, as atenções da imprensa paraense estiveram voltadas para o craque Edmundo, do alvinegro catarinense. Nem o artilheiro da equipe, o lateral-esquerdo Michel Bastos, com 12 gols marcados pelo Brasileiro, despertou tamanho interesse quanto o atacante.
Geralmente, o Figueirense libera três jogadores para a entrevista coletiva do dia. Edmundo não estava na listagem, mas diante do apelo da imprensa local, fez questão de conceder entrevista. O assédio agradou ao jogador:
– Isso é bom, é gratificante, significa que alguma coisa de bom a gente fez pelo futebol brasileiro – comemora Edmundo.
Apesar da difícil situação da equipe adversária – que está na lanterna, com salários atrasados, e terá que jogar com os portões fechados, no campo da Curuzu – o atacante acredita que na hora do jogo, neste sábado, às 17h, os problemas ficarão fora do campo:
– Acho que a hora que a bola rolar, quando começar o jogo, estas coisas ficam de fora. Até por eles têm que vencer para poder reivindicar. Temos que jogar o nosso futebol, independente de o adversário estar em primeiro ou em último. Temos que lutar, correr e tentar levar três pontos. Se a gente conseguir trazer esses pontos daqui, sem dúvida a gente vai escapar do rebaixamento.
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