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Os Estados Unidos vetaram nesta quinta, dia 25, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), uma resolução proposta por países árabes condenando Israel pelo assassinato do líder palestino Ahmed Yassin.
A administração Bush, que foi o único dos principais países do mundo a não condenar a ação israelense de segunda-feira, vetou a resolução porque ela não denunciava o Hamas, liderado por Yassin, pela morte de centenas de civis israelenses em ataques suicidas nos últimos anos.
Os EUA são um dos cinco membros permanentes com poder de veto no conselho. Dos 15 integrantes, 11 votaram a favor da resolução. Grã-Bretanha, Alemanha e Romênia se abstiveram, depois que a Argélia, que negociava em nome dos países árabes, se recusou a acrescentar uma emenda que condenaria as "atrocidades" contra israelenses.
O Brasil, um dos 10 membros rotativos, votou a favor da resolução, assim como China, Rússia, França, Angola, Chile, Paquistão, Espanha, Argélia, Benin e Filipinas. Representantes palestinos afirmaram que levariam a resolução à Assembléia Geral da ONU, composta por 191 países. Os palestinos têm forte apoio na assembléia, onde Washington, o maior aliado de Israel, não tem poder de veto.
Por outro lado, as resoluções da assembléia apenas representam a posição da comunidade internacional, enquanto as medidas tomadas pelo Conselho de Segurança têm poder de lei internacional. Num comunicado ao conselho antes da votação, o embaixador norte-americano John Negroponte disse que, para Washington, o assassinato de Yassin havia prejudicado os esforços de paz. Com informações da agência Reuters.
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