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O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, concordou nesta terça, dia 3, com a realização de uma investigação sobre a atuação da inteligência britânica no caso das armas de destruição em massa no Iraque, poucos dias depois que Washington autorizou uma investigação do mesmo estilo.
– Eu acho justo darmos uma olhada nas informações que recebemos e se elas eram exatas ou não – disse Blair a um comitê parlamentar.
A linha oficial mantida até agora de que as armas seriam encontradas ficou insustentável depois das declarações de David Kay, ex-chefe da equipe norte-americana responsável pela busca de armas no Iraque. Kay disse não acreditar que o Iraque tenha estoques de armas ilícitas.
– O que temos que fazer é uma investigação sobre a inteligência e sobre possíveis discrepâncias – disse Blair. – Não temos, na minha opinião, que investigar a decisão política de ir à guerra.
Até agora, Blair havia resistido fortemente aos pedidos por um inquérito sobre a inexistência de armas proibidas no Iraque, meses depois que Saddam Hussein foi derrubado.
As informações são da agência Reuters.
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