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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, propôs nesta segunda, dia 2, investir US$ 401,7 bilhões com a área de defesa no próximo ano. Os gastos seriam parte de um plano que prevê aumentos crescentes no orçamento militar nos próximos cinco anos, chegando ao pico de US$ 487,8 bilhões em 2009. A proposta para o próximo ano representa um aumento de 7% em relação aos gastos atuais com a área de defesa e deve provocar discussões intensas no Congresso.
Bush também quer elevar quase ao dobro os gastos atuais com a modernização das forças armadas e aumentar os gastos com aviões não-tripulados para serem usados no Iraque e na guerra contra o terrorismo declarada pelos EUA.
– Acho que o Congresso concordará com o aumento para o próximo ano. Mas esse ritmo é sustentável a longo prazo em vista dos crescentes déficits federais? – perguntou o analista Steven Kosiak, do Centro para a Avaliação Estratégica e Orçamentária, um grupo de estudos com sede em Washington.
O secretário da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, e outras autoridades argumentam que a luta contra o terrorismo requer grandes gastos para criar uma força de alta tecnologia mais móvel e mais letal.
O Pentágono, sede das Forças Armadas dos EUA, tenta também aumentar as verbas para seu controvertido programa de defesa de mísseis. O aumento seria de 13%, fazendo os gastos pularem para US$ 10,2 bilhões no próximo ano.
Membros do Partido Democrata – que representa a oposição ao governo Bush – e alguns aliados dos EUA criticaram os planos do país de começar a instalar um escudo antimíssil, algo que, segundo dizem, não foi adequadamente testado e poderia detonar uma corrida armamentista.
Com informações da agência Reuters.
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