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Militares britânicos podem ficar no Iraque até 2007

Declaração foi feita pelo chanceler britânico Jack Straw

O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Jack Straw, disse nesta segunda, dia 5, que soldados do país devem ficar mais alguns anos no Iraque, talvez até 2006 ou 2007. Em declarações dadas à rádio BBC um dia depois de o primeiro-ministro Tony Blair ter feito uma visita-surpresa a militares estacionados no sul do território iraquiano, o chanceler disse ser "um fato'' a permanência de um grande número de soldados no país pelos próximos anos.

– Não tenho um organograma exato, mas não será uma questão de meses, certamente – afirmou.

Blair, maior aliado dos EUA na guerra contra o Iraque, visitou Basra (sul iraquiano) nesse domingo, dia 4, e disse aos militares britânicos que eles eram "novos pioneiros do serviço militar" e da luta contra o terrorismo, contra as armas de destruição em massa e contra regimes brutais. Cerca de 45 mil soldados britânicos tomaram parte da invasão do Iraque, na maior mobilização do país europeu desde a Guerra da Coréia (1950-1953), mas o contingente foi reduzido desde então. Por volta de 10 mil soldados da Grã-Bretanha continuam no território iraquiano.

O premiê pediu aos soldados que se dedicassem a estabelecer a paz no Iraque, tomado por um movimento de resistência contra as forças ocupantes.

Segundo Straw, os soldados da Grã-Bretanha eram parte fundamental dos esforços para levar estabilidade ao Iraque, estabilidade essa necessária para permitir o avanço do processo político no país.

As informações são da agência Reuters.

 
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