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Os Estados Unidos resolveram adiar a decisão sobre a redução a ser feita nas garantias de empréstimos a Israel. A decisão seria uma forma de expressar o descontentamento de Washington com a existência de assentamentos judaicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Pela lei, o governo tem até 30 de setembro para anunciar ao Congresso a quantia que pretende reduzir do total de garantias de empréstimos, como compensação pelas atividades israelenses consideradas contrárias às políticas norte-americanas. O porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, contudo, disse que o governo pretende comunicar ao Congresso que ainda não decidiu de quanto será a redução.
O governo também ainda não decidiu como essa exigência se aplica ao polêmico muro que está sendo construído por Israel para isolar fisicamente a Cisjordânia. As reduções dizem respeito a um pacote de garantias de US$ 9 bilhões, com validade de três anos, para ajudar Israel a controlar uma recessão e uma crise fiscal provocadas principalmente pelos três anos de conflito violento com os palestinos.
Israel já vendeu bônus, avalizados pelos EUA, no valor de US$ 1,6 bilhão, o que implica uma garantia dos Estados Unidos de que a redução no primeiro ano será inferior a US$ 1,4 bilhão (já que o pacote prevê pelo menos 3 bilhões por ano).
O adiamento pode dar aos palestinos a impressão de que os Estados Unidos não levam a sério a sua oposição declarada aos assentamentos, considerados pela comunidade internacional como uma violação das Convenções de Genebra. Israel nega que isso seja verdade, e os Estados Unidos dizem apenas que os assentamentos não colaboram com a melhora na situação.
Com informações da agência Reuters.
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