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Soldados israelenses mataram um dos líderes do movimento Jihad Islâmica e outros três militantes palestinos em operações na Faixa de Gaza e na Cisjordânia nesta quinta, dia 25. A ação gerou promessas de vingança. Um soldado israelense também foi morto durante as operações.
Diab Shyoukhi, líder do grupo no sul da Cisjordânia, foi morto a tiros pelos soldados, que também mataram outro militante fugitivo. O tiroteio ocorreu durante a noite no local onde estavam escondidos em Hebron. Os israelenses também mataram dois militantes em troca de tiros no campo de refugiados de El Bureij, na região central de Gaza. Seis soldados e outros seis palestinos, entre eles homens armados, ficaram feridos, segundo informações autoridades de segurança palestinas e de Israel.
A morte de Shyoukhi foi considerada um sucesso nas tentativas do Exército de acabar com grupos que mataram centenas de israelenses em atentados suicidas, mas também poderá provocar represálias.
– A Jihad Islâmica está pronta para
responder aos assassinatos de Israel e nossas células têm carta branca em Gaza e na Cisjordânia para responder e ensinar uma lição aos inimigos – declarou Nabil Abu Jaber, um dos líderes do braço militar do grupo.
A política de Israel de matar militantes em ataques-relâmpago vem sendo condenada pelo mundo e provocando críticas dentro do próprio país. Vinte e sete pilotos da Força Aérea mandaram uma carta para seu comandante dizendo que não participarão de ataques deste tipo.
– Nós, que fomos educados para amar o Estado de Israel, nos recusamos a tomar parte de ataques aéreos em centros de população civil –, disse um dos pilotos à televisão israelense.
O brigadeiro-general da Força Aérea, Ido Nehushtan, declarou que os 27 pilotos formam um grupo pequeno de reservistas. O chefe das Forças Armadas, Moshe Yaalon, disse que eles poderão ser punidos.
Com informações da agência Reuters
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