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A Organização das Nações Unidas ainda não decidiu se enviará ao Iraque a missão que vai investigar atentados contra a sede da ONU em Bagdá. Segundo o chefe da missão, a situação no Iraque está muito perigosa para integrantes da Organização.
– Tudo o que posso dizer é que é uma situação extremamente difícil para a ONU e para todos as organizações internacionais (no Iraque) – declarou o ex-presidente finlandês Martti Ahtisaari, que está à frente do painel criado esta semana pela ONU.
O grupo não decidiu ainda onde irá ficar para conduzir sua investigação sobre o ataque de 19 de agosto, quando morreram 22 pessoas, entre elas o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
– Acho que a situação (no Iraque) mudou dramaticamente. Antes do ataque de segunda, acho que teria sido possível ir até Bagdá – disse Ahtisaari durante uma entrevista coletiva em Helsinque, que precedeu uma viagem a Nova York para decidir o destino do grupo.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, formou o grupo independente no momento em que a situação no Iraque se deteriora. Outro ataque suicida contra a sede da ONU em Bagdá matou nesta segunda, dia 22, uma pessoa e feriu 19.
A comissão deve divulgar comentários sobre o atentado que matou Vieira de Mello em seis semanas.
As informações são da agência Reuters
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