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As forças armadas dos Estados Unidos negaram neste domingo, dia 21, a informação publicada na imprensa britânica de que Saddam Hussein teria oferecido dinheiro e informações sobre armas de destruição em massa para entrar com segurança na ex-república soviética de Belarus. O jornal Sunday Mirror informou que um assessor do ex-presidente fugitivo procurou soldados norte-americanos em Tikrit e os levou a uma casa no subúrbio da cidade. Lá entregou uma carta supostamente escrita a mão, na qual propunha negociar.
Segundo a reportagem, as negociações levaram nove dias e incluíram informações sobre armamentos e contas bancárias recheadas com dezenas de milhões de dólares. O tenente-coronel William MacDonald, porta-voz da 4ª Divisão de Infantaria do Exército norte-americano, que controla Tikrit e Bagdá, disse que a reportagem está errada.
– A 4a Divisão de Infantaria não teve nenhum contanto com membros do antigo regime sobre o estado de Saddam Hussein – afirmou.
O comando norte-americano em Tikrit disse acreditar que Saddam, desaparecido desde a deposição pelas forças lideradas pelos EUA em abril, pode estar escondido nos arredores de sua cidade natal, onde ainda tem forte apoio e ligações familiares.
O jornal sugere que Saddam escolheu fugir para Belarus porque a liderança do país ainda é muito ligada ao passado soviético e, assim, poderia ter alguma simpatia por um antigo aliado.
Os Estados Unidos, que invadiram o Iraque em março usando como argumento principal o risco oferecido pelas armas de destruição em massa, disseram que não negociariam com Saddam. Até agora não foi encontrada nenhuma evidência da existência de armas nucleares, químicas ou biológicas naquele país.
As informações são da agência Reuters.
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