O Banco Central da Jordânia cancelou a proibição de que bancos negociem com seis importantes líderes do grupo Hamas e com cinco organizações palestinas no Exterior, informou o ministro da Informação nesta quarta, dia 17.

A proibição, parecida com uma adotada no mês passado pelos Estados Unidos, havia sido duramente criticada pelo Hamas, pelos militantes islâmicos e pela opinião pública da Jordânia em geral, em grande parte de origem palestina.

O ministro da Informação, Nabil Al Sharif, disse que a ordem do BC havia sido emitida sem o conhecimento do governo. De qualquer forma, segundo ele, tratava-se apenas de uma precaução, pois o Hamas não tem bens no país.

– Não foi uma decisão de governo e, portanto, o governo só ficou sabendo dela pela imprensa. Foi uma decisão tomada pelo Banco Central e, após reestudar sua decisão, o banco decidiu revertê-la – afirmou Sharif à Reuters.

O Partido da Frente de Ação Islâmica criticou a medida, por ser "prejudicial à causa palestina"'. Em nota, o partido disse que "condena essa decisão e percebe que não há fundos de líderes do Hamas (na Jordânia). Pedimos ao governo que retire essa decisão e pare os procedimentos que contribuem para impor um bloqueio ao povo palestino.

Com informações da agência Reuters