Esportes | 20/10/2010 10h
Não há como apontar favorito para o clássico 383. Nisso os colunistas David Coimbra e Luiz Zini Pires concordam. Zini ainda é mais categórico. Para ele, o clássico de domingo, no Olímpico, é daqueles jogos imprevisíveis.
– Todas as previsões são derrotadas no Gre-Nal. Não adianta fazer projeções. Raramente dão certas. O Grêmio pisa na semana com um ar de vencedor, ao contrário do Inter. Tudo culpa dos resultados da Dupla na 30ª rodada do Brasileirão.
David destaca o crescimento gremista nessa reta final de Brasileirão e alerta que a maré alta pode se tornar um risco:
– O Grêmio vem numa ascensão. Por jogar dentro de casa, tem um aparente favoritismo, o que pode ser perigoso. Geralmente quando um é apontado como favorito, o outro acaba vencendo.
Zini completa dando a ideia de como a balança Gre-Nal pode iludir os números, estatísticas e os desavisados sobre essa partida singular:
– Quem vê de fora, aposta no Tricolor. Erra porque o Gre-Nal ainda não inventou a palavra favorito. No Gre-Nal 383, mais uma vez, entra em campo a imprevisibilidade. Não há lógica na sua discussão. Gre-Nal é um jogo atípico, um clássico, um jogo exclusivo. É imune a previsões – classifica.
David encerra a discussão, seguindo o mesmo tom:
– Sempre digo que Gre-Nal tem favorito. Isso se demonstra assim: sempre que um está numa fase melhor que a do outro, esse é o favorito. O Rolo Compressor é um exemplo. O Grêmio do tempo do Foguinho é outro, assim como o do Felipão nos anos 90. Mas nesse caso não há favorito.
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Para David, não há favorito; enquanto Zini classifica o clássico como "imune a previsões"
Foto:
Montagem sobre fotos Júlio Cordeiro e Jefferson Botega
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