Esportes | 14/10/2010 07h10min
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Pouco mais de um mês após desembarcar na Rússia para defender o Rubin Kazan, o meia-atacante Carlos Eduardo ainda busca adaptação à vida no país. A língua e a escrita, completamente diferentes, são as principais dificuldades.
Mesmo com todos os obstáculos, o jogador de 23 anos, natural de Ajuricaba, interior do Rio Grande do Sul, garante estar feliz em seu novo clube. Mas o sucesso e a alegria de estar atuando entre os melhores atletas do planeta, não apagam o sentimento de Carlos Eduardo pelo clube que o revelou.
– Sinto muita saudade da torcida do Grêmio. Hoje tenho 23 anos, com 27 quero voltar a jogar no Brasil e defender novamente o Grêmio. Foram muitos anos no Estádio Olímpico. Fui com 13 anos para o Grêmio e gosto muito do clube – revela Carlos Eduardo.
O começo nos profissionais foi complicado. Carlos Eduardo chegou a participar da pré-temporada em 2006, mas retornou aos juniores. No ano seguinte, mais maduro, o jogador treinou novamente com o grupo de cima e não saiu mais. Com grandes atuações sob o comando de Mano Menezes, foi um dos destaques da equipe gremista na conquista do Gauchão e no vice-campeonato da Libertadores de 2007.
Com o sucesso, o meia-atacante foi vendido ao Hoffenheim, clube que recém subia da Segunda Divisão na Alemanha. Depois de duas temporadas jogando um bom futebol, o Rubin Kazan pagou cerca de € 20 milhões e contratou o brasileiro. Na Rússia, ao contrário do que acontecia na Alemanha, o brasileiro atua como gosta, no ataque:
– No Hoffenheim, o treinador gostava que eu atuasse mais como volante. Aqui, jogo como eu gosto, com toda liberdade no ataque. Estreei muito bem, marcando dois gols. Ainda moro no hotel. Aqui estou eu, meu preparador físico (o brasileiro Vinicius Silva, que já trabalhou no RS Futebol, de Alvorada) e um amigo.
Franzino, Carlos Eduardo sofre com a forte marcação do futebol russo. Porém, o jogador afirma já estar acostumado com isto do futebol alemão, onde a força física também era bastante utilizada.
– Neste aspecto, está tudo tranquilo – garante Cadu.
Carlos Eduardo vive agora uma fase diferente. Desde que Mano Menezes assumiu o comando da Seleção, Carlos Eduardo vem recebendo oportunidades na equipe brasileira.
– Esta nova fase está sendo muito legal. Joguei como titular nos dois últimos jogos. Claro que sinto um pouco de dificuldade no início. Estou conhecendo os colegas dentro de campo. Mas o trabalho está sendo muito bom. As vitórias estão vindo e isto é importante. Os moleques todos são muito gente boa – disse o jogador do Rubin Kazan.
Assim como Carlos Eduardo, Alexandre Pato chegou muito novo para jogar futebol em Porto Alegre. Mesmo em clubes rivais, os dois sempre mantiveram uma boa amizade e foram colegas de escola. Agora na Seleção Brasileira, repetem a dupla que já fez sucesso nas peladas dos tempos de colégio.
– O Pato desequilibra. É muito fácil jogar ao lado dele. Tenho certeza que, se trabalharmos lado a lado, tudo vai dar certo – encerra Carlos Eduardo.
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