Esportes | 08/10/2010 09h43min
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O zagueiro Índio já tem dois títulos da Copa Libertadores, um Mundial, uma Sul-Americana e uma Recopa pelo Inter, além da expectativa de conquistar o bi mundial em dezembro. Mas o jogador nem pensa em encerrar a carreira. Em entrevista ao site Globoesporte.com, o jogador diz esperar ainda mais alegrias vestindo a camisa colorada.
– Algo me diz dentro do coração, algo ferve em mim e diz que o Inter tem algumas conquistas a proporcionar para mim. Ainda não parei para pensar. Quando faltar um ano, vou parar para pensar – disse o jogador.
Índio deu um toque emblemático à conquista do Mundial de 2006. Após ser atingido pelo companheiro Edinho, o zagueiro sofreu uma fratura no nariz. Como Fernandão havia saído de campo com cãibra, Índio precisou ficar em campo. Ele garante que, em Abu Dhabi, repetirá a dose caso seja necessário.
– O que eu queria mesmo era poder continuar jogando, mesmo sangrando, com o nariz quebrado. Queria voltar, mas o juiz me tirou. Ele me mandou trocar a camisa, que estava muito ensanguentada. O nariz estava quebrado. No ano passado, quebrei de novo. Aí aproveitei e já corrigi. Tinha ficado torto – conta.
O jogador teve vários empregos antes de tentar a vida nos gramados como profissional. Chegou a cortar cana-de-açúcar, vendeu sorvetes e pastéis, na época em que era "ponteiro-direito" na várzea. Ao tentar a vida nos gramados, suportou muitas críticas e superou outras adversidades.
– Dentro do futebol, muitas vezes eu ouvi: "Larga, volta, vai trabalhar". Fui perseverante. Chegou meu momento. Não tive uma passagem legal pelo Palmeiras, mas aquilo serviu de lição. Quando tive outra oportunidade no Inter, com uma dimensão muito grande, consegui me firmar – afirma.
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