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 | 22/09/2010 23h19min

Vasco e Botafogo ficam no 2 a 2 em clássico emocionante

Loco Abreu cobrou pênalti decisivo no final da partida

Clássico é clássico. Quem inventou a frase, certamente está satisfeito com o Vasco e Botafogo desta quarta-feira. Com um gol de Loco Abreu aos 47 do segundo tempo, Botafogo e Vasco empataram por 2 a 2 no Engenhão. O confronto finalizou com chave de ouro um ano de duelos memoráveis entre si. No último episódio desta temporada, uma passagem épica. Ramon e Eder Luis marcaram e levaram ao 2 a 0, mas Herrera e El Loco deixaram tudo igual.

Pelos lados da Colina, o vacilo pode custar caro. Com 30 pontos, o Vasco continua na parte inferior da tabela e foi para cinco partidas sem vencer no Brasileiro. Já no Botafogo, os 39 pontos parecem ser o de menos. A igualdade teve sabor de vitória, já que o Gigante da Colina ameaçou golear no primeiro tempo.

Na 25ª rodada, o Cruzmaltino vai até Campinas para encarar o Guarani, no sábado. No dia seguinte, o Glorioso receberá o Atlético-PR. Antes das possibilidades de embalo e reações futuras, a partida desta quarta tornou-se um capítulo a ser destacado pela emoção por chances de gol, lesões, muita vontade e disposição de sobra.

Só deu Vasco

Astros do espetáculo, Carlos Alberto e Felipe começaram a partida no banco, mas o técnico PC Gusmão não tirou a ofensividade do Vasco com a opção. Com Zé Roberto no meio e Rafael Coelho no ataque ao lado de Eder Luis, o Cruzmaltino quase abriu o placar aos três minutos. Em contra-ataque praticamente fulminante, Eder colocou para Rafael Coelho na área, mas o camisa 11 conseguiu desperdiçar na frente do goleiro Jefferson. Primeira de muitas chances cruzmaltinas.

O domínio era vascaíno. Aos nove minutos, Rafael Coelho caiu na área e o árbitro mandou seguir. Pressão do Gigante, que surtiu efeito cedo. Antônio Carlos tentou abrir jogada e foi desarmado com falta por Zé Roberto. Tudo válido, o apoiador colocou na esquerda para Ramon, que chutou e contou com o desvio em Danny Morais para festejar aos 13 minutos. No lance, Antônio Carlos sentiu lesão no tornozelo direito e foi substituído por Caio.

Reagir era necessário para o Bota, apesar da barreira consistente feita pela bem postada zaga do Vasco. Somente magia poderia dar um jeito e Maicosuel quase fez valer o apelido de Mago. Aos 24 minutos, Loco Abreu ganhou disputa pelo alto e Maicosuel pegou a sobra, mas finalizou rente à trave direita de Fernando Prass. O camisa 7 era a maior esperança pelo empate, porém machucou-se depois de lance em velocidade e deixou com choro o campo.

A noite não era da Estrela Solitária, que sofreu mais um duro golpe na etapa inicial. Aos 35, Eder Luis desceu pela esquerda, costurou dois e bateu firme para vibrar. Gol para atormentar o Botafogo, que só não desceu para o vestiário com desvantagem ainda maior por alguma sorte que sobrou e afastou da meta a boa finalização de Eder Luis.

Um herói louco

Joel Santana conversou com o time do Botafogo e despertou a equipe. Apesar dos espaços deixados, o Glorioso foi ao ataque e recebeu o prêmio. Aos 10 minutos, Fernando Prass afastou mal a bola depois de falta e Herrera conseguiu cabecear com inteligência. A bola encobriu os zagueiros e acabou no fundo da rede. Pelo lado do Vasco, Carlos Alberto, que havia entrado no intervalo, segurava a responsabilidade de criar com o jogo completamente reanimado.

Além de renovado, o duelo ganhou em nervosismo. Alessandro, Ramon e Herrera receberam amarelo, mas o do argentino era o segundo e o Glorioso ficou com menos um em campo. Daí restava ao Bota explorar as jogadas aéreas, com Loco Abreu. Já o Vasco desceu apenas quando seguro e em uma dessas tentativas, Carlos Alberto bateu para Jefferson operar um milagre, entre das traves.

O Vasco segurava o empate na vantagem de homens em campo, o que acabou quando Ramon saiu de campo por lesão. A raça prevalecia sobre a técnica e o Botafogo fez valer o coração. Titi colocou a mão na bola e o árbitro Felipe Gomes da Silva deu pênalti. Na cobrança, Loco Abreu bateu forte na direita e explodiu a torcida do Glorioso. Fim de jogo pelo apito, começo de mais uma história entre dois grandes clubes

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