A péssima arbitragem de Jaílson Macedo de Freitas ainda repercute no Corinthians. O desempenho do árbitro baiano na partida contra o Atlético-PR, na última quarta-feira, na Arena da Baixada, arrancou comentários raivosos e irônicos do presidente do Timão.

No desembarque da delegação, Andrés Sanchez comentou sobre a postura de Jaílson em campo e ironizou a maneira que os árbitros conduzem as partidas do Fluminense, que disputa a liderança com seu clube desde o início do Brasileirão.

— O juiz xingava muito os atletas do Corinthians dentro de campo. Ele estava muito nervoso e perdia o controle. Um árbitro tem de ter um pouco mais de compostura. Só acho estranho que contra o Fluminense não tem erro nenhum — comentou Andrés.

A reclamação do presidente corintiano fez eco nas declarações de Adilson Batista após a partida contra o Furacão. Ainda no vestiário da Arena da Baixada, o treinador revelou um bate-papo com seus jogadores no intervalo.

— Ele (Jaílson) foi pressionado e, aí, ficou a dúvida, mas existiu o pênalti convertido pelo Ronaldo. Foi um toque na mão. Já o pênalti do Castán foi interpretação. Eles (jogadores do Corinthians) foram alertados que poderiam existir uma compensação, mas é do jogo. Faz parte do futebol — afirmou o treinador corintiano, que preferiu deixar reclamações para os dirigentes Andrés Sanchez e Mário Gobbi Filho.

A opinião de Paulo César Carpegiani, técnico do Atlético-PR, foi parecida. O comandante do Furacão também não viu motivo para a marcação dos dois pênaltis. Segundo ele, houve muito rigor nos dois lances, a bola teria corrido no braço do jogador e não interferido na jogada. Carpegiani afirmou ainda que os gols deram mérito às equipes, que lutaram palmo a palmo.