| 17/08/2010 09h35min
A arrastada novela envolvendo o fechamento do Maracanã continua. Em reunião realizada na manhã de segunda-feira, em uma sala anexa ao restaurante das Laranjeiras, sede do Fluminense, os presidentes dos quatro grandes do Rio de Janeiro pressionaram, e a hipótese mais provável é a de que o estádio não seja fechado totalmente até o fim do Campeonato Brasileiro. O Maracanã precisa de reformas para a Copa 2014.
O artifício para que a proposta seja levada adiante seria a realização de um planejamento operacional feito antes de cada jogo. A ideia é adequar o andamento das obras ao apelo da partida em questão.
Marcia Lins, secretária de Turismo, Esporte e Lazer do Rio, no entanto, ressaltou que é necessária a anuência das construtoras Andrade Gutierrez, Delta e Odebrecht, empresas que formam o consórcio vencedor das obras do estádio. Planos à parte, o certo mesmo é que o anel inferior do estádio vai ser desativado após o clássico entre Fluminense e Vasco, agendado para o próximo domingo. Com isso, o setor para deficientes e idosos (gratuidades) terá de ser realocado.
– Quando não havia o Engenhão, era pior. Realizamos as obras para o Pan sem fechar o estádio – minimizou o presidente da Federação de Futebol do Rio (Ferj), Rubens Lopes, sem lembrar que o Maracanã ficou de portas totalmente cerradas por oito meses, em 2005, até a reabertura parcial do estádio.
A Odebrecht, por enquanto, não se manifesta. De acordo com a assessoria, assuntos relativos ao Maracanã estão a cargo do governo.
LANCEPRESS
Ferj lembra que Maracanã não fechou as portas nas reformas para o Pan
Foto:
João Paulo Engelbrecht, AFP
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