| 02/07/2010 05h59min
É Copa, claro. Mas algumas características de Brasil x Holanda, em Port Elizabeth, podem até lembrar o Gauchão (vá lá, com algum esforço). A começar pelo estádio, à beira de um lago, o North End. Segundo, pelo gramado em condições que remetem aos campos castigados pelo inverno. Terceiro, pelo clima: se não estará tão frio hoje, deverá haver vento com força razoável algo preocupante quando a bola é a Jabulani e o local da partida é carinhosamente chamado de Cidade dos Ventos.
O problema preocupa Dunga, como ficou claro na entrevista coletiva de ontem do técnico da Seleção:
— O vento vai atrapalhar as duas equipes. A bola tem uma trajetória complicada e, com o vento, deve dificultar ainda mais.
Pior é que ele tem razão. Terror dos goleiros pelo comportamento imprevisível, a Jabulani realmente fica ainda mais indomável sob vento forte. Às 15h de ontem, a velocidade era de 32 km/h, mas sempre é possível algo pior – especialmente em um estádio às margens de um lago.
Conforme reportagem da revista Veja baseada em testes em túnel de vento, a Jabulani pega mais velocidade e chega mais longe do que a Teamgeist, bola da Copa de 2006. Também cai mais rápido, e isso acontece a uma velocidade de 70 km/h – na Teamgeist, era a 60 km/h.
O lado bom, porém, está na altitude de Port Elizabeth: 61 metros. Como Joanesburgo está 1.753 metros acima do mar, lá havia menor pressão atmosférica e, por consequência, resistência do ar. A Jabulani de Port Elizabeth, portanto, deverá apresentar comportamento diferente ao que a Seleção se acostumou — até agora, foram três partidas em Joanesburgo.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.