As seleções sul-americanas vêm apresentando um bom desempenho na Copa da África do Sul até agora. Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile ainda não conheceram derrota no Mundial e se credenciam para avançar em seus grupos. Questionado sobre o assunto na coletiva desta sexta, o meio-campo Júlio Baptista elogiou a evolução do futebol da América do Sul.

– O futebol sul-americano cresceu muito. Hoje as seleções são mais difíceis de enfrentar que há algum tempo. Não será surpresa se duas ou três seleções sul-americanas chegarem às oitavas – observou.

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Sobre seu espaço na Seleção Brasileira, Baptista se diz tranquilo. O jogador vive a expectativa por uma oportunidade no time:

– Eu trabalho para ter uma oportunidade, claro respeito os outros, mas estou aqui para mostrar o meu melhor – destacou.

Júlio Baptista e Kaká são velhos conhecidos. Revelados pelo São Paulo, ambos ganharam uma oportunidade na equipe profissional no início de 2000. Apesar de almejar uma vaga entre os titulares de Dunga, Júlio confia na recuperação do amigo.

– Eu estou com o Kaká há muito tempo, ele é o mesmo. O período mais duro já passou, quando ele estava fazendo reabilitação, sentia dores. Agora praticamente está super bem, buscando o melhor dele junto com a gente. Está tranquilio, vai procurar fazer o melhor para a Seleção e, com certeza, vai nos ajudar – finalizou.

Meia alerta para a Costa do Marfim

Se Luís Fabiano acredita que os jogos contra Costa do Marfim e Portugal serão mais fáceis que a estreia diante da Coreia do Norte, para Júlio Baptista não é bem assim. Reserva da Seleção, ele imagina que a partida com os africanos, no domingo, será a mais difícil da primeira fase.

– A Costa do Marfim tem uma grande força física, quase todos o jogadores atuam na Europa e sabem jogar. Praticamente não tem segredo nenhum, conhecemos a maioria. Vamos estudar os pontos fortes da seleção deles para tentar neutralizá-los – afirmou o jogador.