| 14/06/2010 05h07min
Não precisava ser tanta Alemanha. Goleou a Austrália, deu uma demonstração de time bem constituído, já tem títulos na Europa, na sub-20 especialmente, tem 24 anos como média de idade. Miroslav Klose voltou a jogar e a fazer gols, Podolski continua o mesmo, ninguém teve tempo de reparar na ausência de Ballack. É mais do que candidata.
Artifício
O artifício, digamos assim, usado por Maradona (foto), não foi diferente, embora fossem outros jogadores e, portanto, uma ideologia diferente, do usado por Capello na Inglaterra: ambos compactaram seus times, aproximaram atacantes de jogadores do meio-campo, às vezes até mais do que isso, dependia da profundidade da bola do adversário.
Os argentinos foram melhores, embora a vitória sobre a Nigéria tenha sido por escore escasso. Mas vale o modelo e sua mobilidade e, sobretudo, a adaptação do time a três atacantes de altíssima velocidade. Lionel Messi, com certeza, é o atacante mais veloz dessa Copa, igual, pode ter, mais veloz, improvável. E com Tevez de um lado, cumprindo a mesma função tática dobrada, o time de Maradona algumas vezes pareceu voar.
Mas a Argentina se apresentou na Copa.
Padrão
Fabio Capello (foto) foi pior com o mesmo esquema e entre eles um velocista, Wayne Rooney, mas que não conseguiu ser explorado nessa virtude porque os norte-americanos marcaram bem. Heskey, o companheiro de ataque, jogou pouco, submetido à marcação. Lampard continuou sendo o líder do meio, a zaga se encorpou bem. A Inglaterra melhora, com certeza, e a tal ponto que Capello não terá de resignar-se a Peter Crouch, nada mais do que um grandalhão para tentar enfim um lance de gol, que nem isso teve na estreia.
Licença
Estou do outro lado do mundo e com isso vou perdendo o chão e de tanto ouvir boletins sobre seleções perco ainda mais um pouco. Por isso, peço licença aos meus leitores que nem possa tratar com detalhes a contratação de Celso Roth pelo Inter, anunciada sábado pelo repórter André Silva pouco depois do encerramento do jogo Inglaterra e EUA. Celso fecha uma lista de técnicos que poderiam interessar, mas tinham impedimentos, maior do que o contratempo de se desligar do Vasco. Celso Roth é da primeira lista dos técnicos.
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