Esportes | 28/05/2010 15h10min
Foi de Fabiano Eller a manifestação mais forte na chegada do Inter a Porto Alegre após a derrota para para o Vasco por 3 a 2. Poucos jogadores falaram, e dos que falaram, o zagueiro foi o mais incisivo na defesa do técnico Jorge Fossati, ameaçado de demissão.
Eller lamentou sua expulsão na partida de São Januário. Considerou justa a atitude do árbitro e não reclamou. Porém, afirmou que o seu cartão vermelho não pode ser considerado o único motivo da derrota. E usou a figura de uma família para ilustrar seu sentimento pelo técnico:
— É difícil falar sobre isso. O treinador convive com a gente desde janeiro, faz parte do nosso grupo, os jogadores estão acostumados com ele. É praticamente uma família, pois convivemos todos os dias. Quando uma pessoa da família é atingida, todos são atingidos. Quando dói em um, tem que doer em todos. Quando batem no treinador, sinto bater em mim também. Gostaria que fosse assim também se eu fosse o alvo.
Questionado sobre a influência entre os jogadores da pressão exercida sobre o técnico, Eller admitiu que isso prejudica:
— Atrapalha, mas não deveria. Não é de agora que a torcida reclama com os técnicos quando a vitória não vem. Isso não pode afetar o nosso time.
O treinador, que é experiente, tem consiciência de que é normal ser cobrado em time grande.
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