A direção da Chapecoense estava confiante na permanência na Divisão Principal de Santa Catarina, após a desistência do Atlético-Ib.

— A gente já esperava isso — afirmou o presidente do Conselho Deliberativo, Osvino de Souza, após saber do resultado favorável no Tribunal de Justiça Desportiva, pelo placar de 6 a 2.

— Prevaleceu o bom senso — completou o ex-presidente Nei Maidana, que renunciou após o rebaixamento.

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Maidana fez questão de ressaltar que não seria demérito jogar a Segunda Divisão, embora isso prejudicasse o clube do Oeste com a falta de calendário no início do ano que vem. O ex-presidente ressaltou que a volta da Chapecoense não se dá por uma virada de mesa pois não foi ela que provocou a situação.

— Eu achei que seria 8 a 0. pois era algo lógico — afirmou.

O advogado da Chapecoense no julgamento, Wanderley Godoi Júnior, também estava otimista depois que a Federação Catarinense de Futebol homologou o campeonato com o Atlético-Ib na última posição, após a desistência.

Para o advogado a decisão do tribunal preserva o que está definido no Estatuto do Torcedor.

— Tinham que cair dois times e subir dois — afirmou.

Com o rebaixamento do Juventus e do Atlético ele considera que a permanência da Chapecoense não feria o regulamento.

— Não é virada de mesa — ressaltou.

A torcida da Chapecoense comemorou a decisão mandando mensagens pelos blogs e redes de relacionamento.

O presidente do Conselho Deliberativo, Osvino de Souza, acredita que a decisão fortalece o clube na disputa da Copa SC e também para a Série C do Campeonato Brasileiro.

— Ajuda a mobilizar a torcida e os patrocinadores ficam contentes — declarou.