| 18/02/2010 20h10min
Após o anúncio oficial da demissão do técnico Muricy Ramalho, na tarde desta quinta-feira, o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Gilberto Cipullo, concedeu entrevista coletiva na Academia de Futebol para tentar explicar a crise pela qual o clube passa.
Na última quarta-feira, após a derrota para o São Caetano por 4 a 1, a torcida exigiu mudanças na diretoria, que foram tomadas imediatamente:
— O departamento de futebol do Palmeiras está passando por duas transformações, com as saídas de Muricy e seu assistente técnico, além do gerente Toninho Cecílio. São profissionais que saem com as portas abertas, pois só deixaram amigos aqui — afirmou Cipullo.
Antes mesmo de Muricy ser demitido, alguns nomes já eram especulados no Palestra Itália, como Antônio Carlos, do São Caetano e Paulo Autuori, que está no Catar. Porém, o dirigente afirmou que ainda não existem nomes para assumir o cargo:
— Não temos treinador ainda. Conversamos só
agora na hora do almoço e estamos estudando. É
muito difícil tirar qualquer treinador de uma equipe. A maioria está empregado — lamentou.
Gilberto Cipullo não escondeu também a frustração com o técnico. Contratado no meio de 2009, ele era visto como o homem que daria o título brasileiro ao Palmeiras, em um período onde o time voava em campo. No entanto, a equipe terminou o campeonato sem sequer a vaga para a Copa Libertadores da América.
— Nós esperávamos conquistas de títulos. E ele esperava ganhar títulos também. Nós demos tudo a ele. Na prioridade sobre o acerto do setor defensivo, nós fomos muito ágeis, sim. Só no ataque tivemos problemas, também em relação à saída do Vagner (Love). Muricy acompanhou isso no dia a dia — finalizou.
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