| 03/11/2009 22h57min
Em 2002, o pivô Nenê Hilário deixava o Vasco da Gama para fazer história na NBA, pelo Denver Nuggets. De jovem promessa do basquete brasileiro, o grandalhão de 2,11m passou a ser um dos estrangeiros mais bem-sucedidos da liga norte-americana.
Aos 27 anos, Maybyner Rodney Hilário não chega a ser um veterano, mas o amadurecimento é evidente. Ele está em sua oitava temporada defendendo o Nuggets, e diz que tem muitas histórias para contar:
— Fica difícil analisar em poucas palavras toda a evolução da minha carreira na NBA. Eu já passei por tantos obstáculos e provações, que é possível escrever um livro sobre minha carreira e do plano que Deus tem na minha vida. Nesses oito anos, tive a oportunidade de aprender muitas coisas com muitos jogadores, técnicos e também sozinho, assistindo vídeos e palestras — relata o pivô.
Nenê afirma que está se sentindo muito bem e admite até um pouco ansiedade. O jogador está confiante em um bom desempenho de sua
equipe:
— Eu acredito que, nesse
momento, não temos principais adversários. Precisamos trabalhar duro, para, de acordo com o andar do campeonato, estarmos em uma situação privilegiada.
O pivô também espera ajudar o Brasil a fazer uma boa campanha no Campeonato Mundial da Turquia, em 2010.
— Nós temos chance de fazer muito bonito nesse Mundial. Temos muitos talentos na nossa seleção, e com todos voltados para o mesmo objetivo temos condições de competir de igual para igual com qualquer equipe do mundo.
Nenê lamenta ter ficado fora do grupo por dois anos, enquanto se recuperava de problemas de saúde, mas diz que torceu bastante para a seleção se classificar:
— Estou super feliz com os resultados que o nosso basquete tem alcançado. Se for da vontade de Deus, estarei com o grupo em 2010 — garante.
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