| 27/09/2009 22h07min
A goleada de 4 a 0 do Figueirense para cima do Paraná, fora de casa, no último sábado, dia 26, deixou o time alvinegro mais vivo do que nunca na briga pelo acesso à Série A. Quinto colocado, com 42 pontos, o time está a apenas dois do Ceará, quarto na tabela. Mas o que pode deixar o torcedor mais animado é a mudança no padrão de jogo do Figueira: um time seguro, que valoriza a posse de bola e não fica na retranca, mesmo quando atua como visitante.
Em entrevista à rádio CBN/Diário após a partida, o treinador Márcio Araújo, que assumiu o time há cinco rodadas, falou sobre o que considera que foram as principais mudanças no perfil da equipe:
— O jogador voltou a jogar o que sabe, poderia ter acontecido com o Roberto Fernandes (último treinador do Figueira) também, não vejo como mérito meu. O torcedor voltou, hoje tinham muitos aqui no Paraná. Aproveito para parabenizar a torcida, muito legal a manifestação. Isso não é mérito meu, é uma coisa que parte deles. Nossa parte
tática foi valorizar a
posse de bola, como fizemos no segundo tempo, mas ainda erramos alguns passes desnecessários e que precisamos corrigir.
Araújo explicou também as variações táticas da equipe, que costumava atuar somente no 3-5-2 sob o comando de Roberto Fernandes:
— A minha preocupação era ter um time em que eu pudesse trocar o esquema quando eu quisesse. Foi o que aconteceu (contra o Paraná). Quando o Fernandes foi para a frente virou 4-4-2, com a entrada do João Filipe virou um 3-6-1, e o adversário se confunde, tem dificuldade com isso.
Trombada
Como esperado, o comandante alvinegro não escapou de ter que comentar sobre o lance cômico em que se envolveu no final da primeira etapa: o atacante Wellington Silva (autor do polêmico gol de mão contra o Ceará na penúltima rodada) vinha correndo pela linha lateral quando se desequilibrou e trombou com Araújo, que passava instruções à beira do gramado. Ambos
foram ao chão, e o treinador ficou sentado, rindo da
situação.
— O jogador do Paraná já fez um gol de mão contra o Ceará, me derrubou, o que mais falta fazer? Só falta quebrar a trave (risos). Tentei desviar, mas a gente fica lento quando para de jogar. Houve um atropelamento ali, eu não tinha onde me segurar. Nem olhei para o banco de reservas porque deve ter sido uma risada geral — comentou bem-humorado.
O próximo desafio do Figueira na Série B é contra o líder Vasco, fora de casa, nesta terça-feira, dia 29. O jogo, válido pela 27ª rodada, começa às 21h e será disputado no estádio São Januário, no Rio de Janeiro.
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