Tatiana Lopes  |  tatiana.lopes@rbsonline.com.br

Uma das apostas do Grêmio para o jogo no Estádio dos Aflitos será a bola aérea. Pela dificuldade de fazer bons passes no gramado ruim, o zagueiro Réver acredita que essa é uma boa oportunidade para definir a partida. O Tricolor enfrenta o Náutico às 18h30min (horário de Brasília) de domingo, pela 24ª rodada do Brasileirão.

– O gramado não oferece condições de tocar muito a bola. O Náutico joga na base do lançamento também, não podemos fazer diferente. Bola parada decide jogos, é fundamental. Espero que estejamos numa tarde feliz e que essa bola parada possa decidir a nosso favor – projeta.

A volta de Maxi López à equipe também pode ajudar. Em entrevista na última terça, o técnico Paulo Autuori já havia avisado que apostará mais na ligação direta ao ataque, utilizando o argentino. Ele formará dupla de ataque com Jonas.

Nos treinos de quinta e também desta sexta, Autuori testou o time com Adilson e depois com Tulio, revezando os volantes. Para Réver, a utilização de um ou outro não muda muito as características da equipe.

– Não muda muito. São características diferentes, o Adilson conduz mais a bola e o Tulio toca mais. Mas os dois têm uma técnica boa, com qualquer um deles que jogar a gente fica mais protegido – comenta.

No Náutico, um dos jogadores que preocupa o Grêmio é Carlinhos Bala. A velocidade do jogador pode complicar para a defesa tricolor.

– É um jogador muito rápido e tem uma técnica boa, isso dificulta para marcar ele. É aquele jogador que a gente chama de chato – avalia Réver.

Em mais uma tentativa de vencer fora de casa, Réver acredita que a fórmula para conquistar o objetivo é jogar como a equipe joga no Olímpico.

– Estamos deixando a desejar fora de casa, precisamos desta retomada o quanto antes. Temos que jogar como jogamos dentro de casa para ganhar fora também – reforça.

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