Geral | 24/07/2009 20h17min
A superlotação de postos de saúde e emergências de hospitais levou o Ministério da Saúde a ampliar o atendimento de pessoas com gripe A no Estado. O governo federal anunciou hoje que vai liberar recursos para a abertura de 37 novos leitos de UTI para pessoas com o vírus no Rio Grande do Sul.
Devem ser investidos quase cinco milhões de reais por ano com o reforço. Os novos leitos funcionarão nos municípios de Vacaria, São Borja, Alegrete, Uruguaiana e Santo Ângelo.
Antes do final do inverno, o Rio Grande do Sul deverá ter quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em funcionamento para atender à demanda decorrente da gripe A (H1N1). O anúncio foi feito pelo secretário da Saúde, Osmar Terra, que esteve, nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, para aderir à licitação para construção de UPAs.
O secretário da Saúde carioca, Sérgio Côrtes, concordou em priorizar as unidades no RS, tendo em vista o momento epidemiológico no Estado. Similares a hospitais de
pronto socorro, duas unidades serão
construídas em Porto Alegre - cada uma com capacidade para atender 600 pacientes por dia. As outras ficarão localizadas em duas grandes cidades gaúchas a serem definidas.
Contratação de médicos na Capital
Em Porto Alegre, começou a contratação emergencial de médicos para reforçar os postos de saúde. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, das oitenta vagas oferecidas, pelo menos cinco já foram preenchidas.
No entanto, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Paulo Argollo Mendes, acredita que a prefeitura de Porto Alegre não conseguirá preencher todas as vagas com o salário de cerca R$ 1.600 que está sendo oferecido.
— Os valores que eles oferecem já absolutamente desprezíveis em relação ao piso da categoria.
O piso salarial para médicos é de R$ 7 mil. Nesta semana, o Simers pediu que o Ministério Público interfira no caso, fazendo com que o município aumente o
salário dos profissionais que serão contratados, mas o assunto ainda está
sendo analisado.
O diretor técnico da Secretaria Municipal da Saúde, Luiz Eurico Valandro, critica a ação do Sindicato e considera um equívoco o Sindicato Médico acreditar que alguém vai pagar os R$ 7 mil.
Com informações do site do Governo do Estado.
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