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 | 21/07/2009 06h52min

Prefeitura de Caxias anunciará pacote para conter vírus da gripe A

Até a tarde de segunda-feira, 56 pessoas estavam sendo monitoradas na cidade

Interino do prefeito José Ivo Sartori (PMDB), que descansa em Maceió (AL), o vice Alceu Barbosa Velho (PDT) decidirá nesta terça-feira quais medidas serão anunciadas nas próximas horas para conter o rápido avanço dos casos de doenças respiratórias, provavelmente provocadas pelo vírus H1N1, na cidade.

A decisão foi tomada na segunda, após Barbosa Velho constatar que a cada dia cresce o número de pacientes, principalmente entre 20 e 40 anos, hospitalizados com complicações respiratórias severas. Em média, dois novos casos são notificados diariamente à Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde. Ontem havia 65 pacientes com suspeita de contaminação pelo vírus da gripe A em 48 cidades da região, sendo que 56 são de Caxias. Desses, 33 estavam internados em estado grave em seis hospitais caxienses.

O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, admite que o número de infectados no Rio Grande do Sul possa chegar a 1 milhão nas próximas oito semanas. A Organização Mundial de Saúde diz que a taxa de óbito pelo vírus H1N1 no mundo é de 0,5%. Na região, cinco mortes são suspeitas de terem relação com a gripe A.

Após reunião realizada com cerca de 40 lideranças da rede médica e de entidades diversas, o Pioneiro apurou que devem ser adotadas pelo menos nove medidas. Não há prazo para as determinações deixarem de vigorar.

— Uso de máscara por todas as pessoas que atendem ao público a uma distância inferior a um metro.

— Os ônibus devem trafegar com janelas, exaustores ou janelas de teto abertos.

— Higienização (limpeza) mais frequente de espaços públicos, táxis e ônibus.

— Cancelamento das aulas, inclusive em universidades, pelo menos até o final da primeira semana de agosto.

— Recomendação para que as pessoas gripadas permaneçam em casa, inclusive filhos de trabalhadores que frequentam creches públicas e privadas.

— Proibição de aglomerações em cinemas, bares, boates, igrejas, etc.

— Menor circulação de acompanhantes de pacientes em hospitais e postos de saúde e redução de horário de visitas.

— Redução do número de trabalhadores em refeitórios, por meio do sistema de escalas.

— Afastamento maior de mesas de bares e restaurantes.

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