| 11/06/2009 17h52min
A nova gripe (AH1N1) contaminou 13.217 pessoas nos Estados Unidos, das quais cerca de mil tiveram que ser hospitalizadas e 27 morreram, informou nesta quinta-feira o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou hoje uma pandemia devido à propagação do vírus. O diretor do CDC, Thomas Frieden, disse por telefone que "isso não é uma surpresa".
A OMS "esperou ter documentação suficiente sobre a presença do vírus em diferentes regiões do mundo", acrescentou Frieden.
— Trata-se de uma cepa do vírus da gripe para a qual a maioria dos humanos não tem imunidade e que é transmitida de pessoa a pessoa ao redor do mundo — disse.
A declaração de pandemia pela OMS não significa que esta seja uma gripe mais grave ou mortífera, mas "somente que a doença está se propagando a mais partes do mundo", afirmou.
— Mesmo assim, esta declaração é importante,
porque significa que o vírus está aqui, entre nós, que está se
espalhando, e devemos aumentar nossos esforços de resposta — disse Frieden.
Os Departamentos de Saúde e de Segurança Nacional dos EUA receberam hoje a declaração de pandemia emitida pela OMS e indicaram que continuam atentos.
— A decisão anunciada hoje pela OMS era esperada e não muda o que estamos fazendo nos EUA para nos preparar e responder a este problema de saúde pública — disse a secretária de Saúde americana, Kathleen Sibelius.
— Embora não tenhamos visto um grande aumento no número de casos no país até agora, as coisas podem ficar diferentes no outono (no hemisfério Norte), especialmente com mudanças no hemisfério Sul — afirmou Sibelius.
Já a secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano, disse que, desde o início, o governo dos EUA respondeu ao surto da gripe "com a premissa de que uma pandemia era possível".
Segundo Napolitano, "a tarefa agora é se preparar para um possível retorno
(do vírus) no outono" do hemisfério Norte, que começa em
setembro.
Saiba mais sobre a nova gripe:
EFE
Autoridades sanitárias de China e Hong Kong registraram nesta manhã 14 novos casos da doença
Foto:
Ym Yik, EFE
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