A jovem norte-americana Caitlin Anne Treat Huber, 20 anos, que morreu vítima do vírus Influenza A (H1N1) em 30 de maio, em Chicago, nos Estados Unidos, nasceu em Fortaleza e foi adotada aos 3 meses de vida. Ela estava grávida de 27 semanas. O parto foi feito de forma emergencial no dia anterior no hospital Illinois Medical Center at Chicago.

Segundo a pediatra Solange Uchôa de Oliveira, de 57 anos, que ficou com Caitlin desde seu nascimento até o dia em que foi adotada pelo casal Vicki Treat e Charles Huber, a jovem gostava do Brasil e chegou a visitar sua terra natal pelo menos uma vez, em 2003.

— Eu fiquei com ela desde o dia 28 de janeiro de 1989, quando ela nasceu, até abril do mesmo ano, quando ela foi adotada. Depois disso, fiquei amiga da nova família dela, já que a mãe biológica permanece desconhecida até hoje.

À época, a pediatra tinha uma filha, Gisele, de 8 anos. A maternidade, segundo ela, a ajudou a cuidar de Caitlin até a menina ser adotada.

— Esse convívio fez com que as duas se tornassem amigas. Elas se conheciam e minha filha chegou a visitar a Caitlin nos Estados Unidos — afirmou Solange.

A pediatra disse que Caitlin foi internada dia 23 de maio com sintomas de pneumonia, o que já seria um indício da gripe, contraída possivelmente em Illinois.

— A criança ainda está internada, pois é prematura, muito pequena. Ela está sendo medicada para evitar que contraia outras doenças e até mesmo a gripe A (H1N1) — disse Solange.

Solange e a filha Gisele lamentaram a morte de Caitlin.

— Foi uma pena o que aconteceu —disse Gisele de Oliveira, 28 anos, filha da pediatra Solange e que se considerava irmã de Caitlin.

— Ela era como uma filha para mim — disse Solange.

As informações são do site G1.

Saiba mais sobre a gripe A (H1N1):