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 | 12/05/2009 07h58min

OMS e Lula divergem quanto ao perigo da gripe suína

Presidente minimizou o alcance da epidemia nesta segunda-feira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou ontem o alcance da epidemia da nova gripe, que tem oito casos confirmados e 22 suspeitos no país, dizendo que ela não é do tamanho "que se vendeu". Questionado, o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Gregory Hartl, rebateu, afirmando que é cedo para dizer se a doença não se espalhará ou se permanecerá suave.

— Acho que essa gripe não é do tamanho que parecia que ia ser, porque se vendeu uma gripe que já tinha tomado conta do mundo inteiro. Eu penso que ela existe, é grave, mas aqui no Brasil nós estamos cuidando para evitar que se alastre para outras pessoas', disse Lula no programa Café com o Presidente.

Já o porta-voz da OMS afirmou que, "na avaliação médica, não podemos ainda baixar a guarda".

Segundo Lula, não há razões para pânico:

— Precisamos é ter cuidado, e isso o Ministério da Saúde está trabalhando.

Lula disse que a entrada de pessoas no país está sendo fiscalizada "e as que estão com o vírus, algumas já estão totalmente curadas, outras ainda estão em observação". O presidente afirmou ainda que "os cuidados do ministério vão redobrar nos próximos dias":

— A gente vai intensificar a vigilância e, ao mesmo tempo, intensificar o tratamento das pessoas doentes.

Para a OMS, há risco de surtos aparecerem no inverno no Hemisfério Sul. Não há garantia de que os casos continuarão suaves nem está descartada pandemia.

— Os governos precisam estar preparados, reforçar a vigilância e, com a chegada em breve do inverno no Hemisfério Sul, esperamos aumento de casos — alertou Hartl.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tire suas dúvidas sobre a nova gripe.

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Agência Estado
 
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