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 | 12/05/2009 04h31min

“Havia 99,9% de chance de não ser”, diz gaúcha infectada que contraiu a nova gripe

A psicóloga de Santo Ângelo resolveu falar sobre a doença para ajudar na prevenção

Passando bem e isolada em casa, a primeira mulher oficialmente contaminada com o vírus da gripe A resolveu falar sobre a doença para ajudar na prevenção:

A REAÇÃO

“Eu fiquei sempre tranquila. No primeiro momento, porque achava que era uma gripe comum. Quando saiu o resultado com a confirmação, porque já estava muito bem.”

O COMEÇO

“O primeiro sintoma foi uma dorzinha na garganta, durante a viagem de retorno da Europa, na segunda-feira. Não me preocupei, porque acontece seguido comigo. Na quarta, eu não estava muito bem. Foi quando senti os sintomas piores. Eram os sintomas de uma gripe, como dor no corpo. Mas achei que era uma gripe comum. Não pensei que fosse a outra.”

A TRANQUILIZAÇÃO

“É preciso ser dito que não é como estão dizendo, que é uma gripe normal. Não tive febre. Não passou de 37,5°C.”

A INTERNAÇÃO E O RESGUARDO

“Está certo, é uma questão de saúde pública. Eu achei que não tinha o vírus, mas é o que tem de fazer. Não fiquei nervosa com a internação. Já tinha visto que essa gripe não era tudo isso.”

O RESULTADO POSITIVO

“Foi uma surpresa. O médico disse que havia 99,9% de chance de não ser.”

O CONFINAMENTO

“É a parte chata. Tu te sentes bem, podia estar mantendo as atividades, mas é importante. Fico na internet, fazendo uns trabalhos.”

O MARIDO E A FILHA

“Evito o contato com eles. Estou preocupada, mas estão bem. Faz oito dias que tive contato com minha filha e não teve problema de passar a doença.”

OS AMIGOS

“O pessoal está ligando, a gente diz pra eles não virem aqui. A minha mãe é a que mais se preocupa.”

COMO CONTRAIU

“Não tenho ideia, andei de metrô, de ônibus e de barco por 15 dias. Pode ter sido em qualquer lugar.”

PRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE

“Acredito que haveria uma reação negativa das pessoas se soubessem quem sou, claro que ficariam com medo, eu também ficaria. Por isso é importante me preservar.”

O DEPOIMENTO

“Resolvi falar porque concluí que, a partir do momento em que as pessoas sabem que estou bem, não se preocupam tanto, se tranquilizam. Era muita gente ligando, então decidi falar.”

Ouça entrevista com o marido e a filha da gaúcha diagnosticada com gripe suína:

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