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 | 11/05/2009 19h40min

Gaúcha contaminada pela nova gripe fala sobre a recuperação

Mulher disse que máscaras foram usadas no hospital em que ela foi internada em Santo Ângelo

Atualizada às 22h12min

A primeira gaúcha contaminada pela nova gripe (AH1N1) falou nesta segunda-feira sobre o susto de descobrir que estava com a doença. A mulher de 47 anos é moradora de Santo Ângelo e não quer ser identificada. Ela esteve em vários países da Europa, foi internada no hospital Santo Ângelo, mas já teve alta e passa bem.

Em entrevista a RBS TV, ela conta que começou a sentir os sintomas ao chegar em Santo Ângelo, na quarta-feira. Ela ficou internada dois dias em observação e a confirmação da contaminação veio no domingo.

— Na quarta-feira, eu tive sintomas de gripe, mas normal assim. Eu procurei meu médico, mas eu tive, acho que sim, dor na garganta e não tive febre. Isso descartava um pouco a possibilidade de ser a gripe, né? Mas a dor no corpo e outros sintomas, sim — lembrou ela ao comentar sobre sua recuperação.

Segundo a paciente, os funcionários do hospital onde ela foi internada tomaram medidas preventivas para evitar o contágio do vírus:

— As atendentes e as enfermeiras usaram máscaras, usaram avental, e eu também usei máscara.

O marido que viajou com ela e familiares não apresentam nenhum sintomas da doença.
O secretário Osmar Terra disse que estão sendo tomadas algumas medidas de prevenção, já que cerca de 40 pessoas tiveram contato com a mulher nos últimos dias. Segundo ele, todas estas pessoas estão sendo identificadas e informadas sobre a situação.

No Rio Grande do Sul, outras cinco pessoas ainda estão sendo monitoradas, duas suspeitas foram descartadas. No Aeroporto Salgado Filho, desde o dia 27 de abril, 267 pessoas já passaram pelo controle sanitário da Anvisa por terem chegado de países incluídos nas áreas de risco da doença.

Saiba a diferença entre casos em monitoramento e casos suspeitos:

São considerados casos suspeitos:


- Pessoa que apresentar febre alta de maneira repentina (maior de 38ºC) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória e ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela Influenza A(H1N1).

- Pessoa que teve contato próximo, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito. Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito.

São considerados casos em monitoramento:

- Pessoas procedentes de países afetados, com febre não medida e tosse, podendo ou não estar acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito.

- Viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de países não afetados e apresentando os sintomas de acordo com definição de caso suspeito.

Tire suas dúvidas sobre a nova gripe.

Saiba mais no gráfico animado:

 

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