| 03/05/2009 21h39min
Direto de São Paulo
Se depender da duração do abraço dado pelo presidente Andres Sanches ao final da partida, um agarramento de gratidão que parecia não ter fim, Mano Menezes não é mais apenas técnico do Corinthians. É o novo dono do Parque São Jorge, que de mar turbulento passou a lago límpido e sem ondas sob o timão de Mano.
— Agora, vamos pensar no clube. Precisamos de um centro de treinamento, para que títulos como este não sejam episódicos. Chegou a hora de pensar no clube, em dar uma estrutura para isto tudo aqui —avisou Mano Menezes.
Mano vibrou muito com a vitória. O Corinthians empatou com o Santos em 1 a 1, no Pacaembu, e garantiu o campeonato. Caminhou até atrás de uma das goleiras e foi comemorar com a
torcida. Cantou. Regeu gritos de "É, campeão". Quando ouviu o nome berrado a plenos
pulmões, mandou os corintianos gritarem mais alto, rindo a valer. Foi uma consagração.
Desde 1972, quando o Palmeiras foi campeão invicto, ninguém havia produzido tal façanha. Mano parecia um jogador festejando o gol do título marcado nos acréscimos. Mas o técnico gaúcho quer mais. E quer mais no Corinthians, onde planeja ser uma espécie de Muricy Ramalho no São Paulo, permanecendo por muito tempo.
Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.
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