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 | 30/04/2009 11h23min

Elenco da Chapecoense recebe apoio de ex-craques

Volante Janga e o meia Sérgio Santos destacaram a garra dos jogadores

Darci Debona  |  darci.debona@diario.com.br

Enquanto os jogadores da Chapecoense buscam o título contra o Avaí, dois craques do passado, e que moram atualmente, em Chapecó, já sentiram essa sensação. O volante Janga e o meia Sérgio Santos faziam parte da equipe que, em 1977, derrotou o Avaí na final, pelo placar de 1 a 0.

E estão otimistas em relação a uma nova conquista, mesmo com o jogo sendo em Florianópolis.

— O Avaí tem um jogador diferenciado, que é o Marquinhos, mas ele, sozinho, não vai resolver — disse Sérgio Santos.

Ele acredita que, devido a derrota em Chapecó, o Avaí terá que atacar, e, com isso, vai abrir espaço para o time do Oeste.

Janga destacou que os jogadores da Chapecoense têm mostrado mais garra e isso pode ser o diferencial.

— Depois que o Avaí conquistou a vaga na Série A, acho que subiu para a cabeça dos jogadores — afirmou Janga.

Os dois ex-atletas lembram que, em 1977, a situação era parecida. O Avaí era mais técnico e a Chapecoense jogava mais na força, na garra.

— Eles tinham um meio-campo com Almir, Balduíno, Renato Sá e Lico — lembrou Janga.

Todos jogadores que atuaram em clubes grandes como Flamengo, Grêmio e São Paulo.

— Acho que o time deles daquela época era até melhor do que o atual — comparou Sérgio Santos.

Já no time da Chapecoense, eles veem semelhança entre o de 1977 e o atual.

— Para jogar na Chapecoense tem que ter muito entusiasmo, vontade e força.

Janga e Sérgio Santos ficam contentes de ver o Verdão do Oeste chegar novamente à final.

— Assim a gente é lembrado — afirmou.

Um gol parecido como o de Badé

Sérgio e Janga recordam que o estádio, que ainda tinha um barranco de terra onde atualmente é o pavilhão social, também estava lotado. O gol da vitória foi marcado por Jaime, que entrou no segundo tempo.

— Foi parecido com o do Badé, só que mais de longe — lembrou Janga.

O volante jogou pela Chapecoense até 1986, quando parou e decidiu montar uma lanchonete na cidade. Sérgio Santos atuou até 1978 e, depois, foi para o Joinville, onde encerrou a carreira seis meses depois. Retornou para Chapecó onde é vendedor de uma empresa de pré-moldados.

— Aqui somos reconhecidos por todo mundo — disse Santos.

Outros jogadores, agora, buscam o mesmo reconhecimento.

 
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