| 11/04/2009 19h29min
A meta: ser o primeiro corredor a ganhar US$ 10 milhões (cerca de R$ 21,6 milhões) por ano em premiações, patrocínios e participações em eventos. Não é difícil se você é Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo, mas algumas dicas são sempre bem-vindas. Em entrevista ao jornal americano The New York Times, o jamaicano lembrou como uma situação isolada pode destruir uma carreira e citou a foto do nadador americano Michael Phelps fumando maconha.
– Aquilo foi estúpido. Você precisa saber quem você é, o quão famoso você é e o que você representa para o seu país – declarou o corredor, que afirmou já ter experimentado a droga também.
Polêmicas a parte, Bolt disse que seu objetivo é crescer cada vez mais no atletismo.
– Quero ser uma legenda do esporte. Para isso, é preciso estar na liderança em todos os
anos. Você não pode ser o mais rápido nesta temporada e ir mal nas outras
seguintes – disse o atleta.
Para manter o foco em sua meta, Bolt falou que refresca a cabeça jogando videogame antes das corridas. Mas há quem tema pela desconcentração e continuidade da superioridade de Bolt. Empresário de Maurice Greene, campeão dos 100m rasos nas Olimpíadas de Sidney (2000), Emanuel K. Hudson, acredita que o jamaicano precisa ter cuidado com as pessoas que o cercam.
– Eu espero que esse cara consiga enfrentar tudo que está passando, porque é uma pressão muito forte para qualquer um - afirmou Hudson.
Por enquanto, Bolt tem um contrato anual de US$ 1,5 milhão (R$ 3,2 milhões) com uma empresa de calçados e mais outros acordos comerciais que geram uma renda acima de US$ 3 milhões (R$ 6,5 milhões) por ano. E, nesta semana, os organizadores do GP de Abuja, na Nigéria, anunciaram que o jamaicano cobrou um cachê de US$ 250 mil (quase R$ 550 mil) para competir.
Com informações de Globoesporte.com.
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